A religião é um assunto que rende muita polêmica no mundo atualmente, tanto por episódios de intolerância religiosa, quanto pela influência que ela causa no cotidiano mundial. Entretanto, não podemos negar que as religiões angariam um grande número de adeptos pelo mundo: Só o Cristianismo tem mais de 2,2 bilhões de seguidores espalhados pelos quatro cantos do planeta.
Em se tratando das religiões, muitas são as pessoas que são relacionadas com a existência da doutrina, a qual é chamada de líderes e são tratadas como verdadeiras divindades. E é exatamente sobre isso que iremos falar no nosso artigo de hoje. Aqui, você vai conhecer duas divindades da religião cristã e, ainda, conhecer alguns dos cultos existentes para exaltar a divindade em questão.
As Divindades
Uma divindade é definida como um ser ou uma pessoa que, segundo as suas religiões de origem, contribuíram muito com ela de alguma forma e, por isso, são tratados com reverência e adoração por aqueles que seguem a determinada religião. Muitas vezes, são feitas representações deles em estátuas, pinturas, citações em livros, revistas, entre outros. Vamos conhecer um pouco mais sobre algumas dessas divindades?
Deus
Talvez uma das mais conhecidas no mundo, Deus é o centro de várias religiões, como o Cristianismo e o Judaísmo (Existem outras religiões que também possuem Deus como o centro dela, mas ele tem outros nomes). Segundo essas religiões, Deus é o criador de tudo e de todos, ou seja, todo o Universo e tudo o que está presente nele foram obras divinas.
Na Igreja Cristã, Deus é o principal autor da Bíblia, livro sagrado para os cristãos, que é o mais vendido de todo o mundo. Tal livro foi escrito por diversos profetas a mando de Deus, com o propósito de perpetuar perante os milênios os seus ensinamentos e mandamentos.
As escrituras começaram muito antes de Cristo, e continuaram até por volta do ano 100 depois dele. As características de Deus são várias, podendo-se destacar a perfeição, a sua onipresença (ou seja, ele pode estar presente em todos os lugares a toda hora), a onipotência (que é o seu poder absoluto sobre tudo e sobre todos), a Onisciência (que é o poder de saber absolutamente tudo) e a Onibenevolência (que nada mais é que a bondade de forma inesgotável).
Os cultos a Deus são feitos, geralmente, em locais previamente preparados para a celebração, como as Igrejas (católicas, evangélicas) ou Templos. No caso, na Igreja Católica, as adorações começam saudando a Deus e pedindo o seu perdão pelos pecados cometidos nos últimos dias. Depois, são lidas algumas leituras que estão presentes na Bíblia, além de um salmo que pode ser lido ou cantado (sendo a última a mais praticada, com fervor, nas celebrações).
Logo após essas leituras, O Padre assume o comando da missa, lendo uma passagem da Bíblia e promovendo a reflexão dela por meio da homilia, onde ele debate para os fiéis sobre a passagem lida. Então, são iniciados os ritos referentes à comunhão, que é um ato concreto realizado em todas as missas católicas com o fim de renovar o laço existente entre Deus, Jesus Cristo e os fiéis.
Em seguida, relembrando a última Ceia de Jesus com seus discípulos, é iniciada a comunhão, onde todos aqueles que são aptos a receber a eucaristia (todos aqueles que fizeram catequese e receberam a Primeira Eucaristia) vão, em fila, com algum ministro da Eucaristia ou diretamente com o Padre receber o pão (representado pela hóstia) e o sangue (representado pelo vinho e água) de Jesus. Logo após, é concedida uma benção a todos os presentes na missa (antes, alguns avisos relacionados à comunidade são passados).
Mas não se pode considerar que apenas esse tipo de culto tem validade perante a Deus. Os cultos evangélicos, também muito fervorosos, ou até mesmo, a oração do fiel podem ser consideradas como um culto a Deus.
Jesus
Jesus é outra divindade cristã, sendo, pelo Cristianismo, o Filho de Deus que foi mandado a Terra com o propósito de educar as pessoas sobre Deus e o Reino dos Céus, utilizando de parábolas (histórias com temáticas variadas com o mesmo propósito, que era ensinar sobre a palavra de Deus e as consequências que existem caso ela não seja seguida).
A história de Jesus já era conhecida muito tempo antes de ele nascer, visto que os antigos profetas, muitos deles, nascidos há dois mil anos antes do nascimento de Cristo, já previam que Deus iria mandar um Salvador que iria julgar todos os vivos e também os mortos.
Jesus, quando criança, ajudava seu pai, José, na carpintaria, e dividia o seu tempo entre o trabalho e a religiosidade, sempre estando presente no templo, onde gostava de conversar com os sacerdotes da época, que ficavam impressionados com a desenvoltura intelectual do garoto.
Anos se passaram e Jesus viu que era hora de iniciar sua vida pública. E, assim, passou a pregar a palavra de Deus e a realizar milagres. Por conta disso, foi preso e condenado à morte pela crucificação.
Até hoje, esses episódios são lembrados pelos fiéis, com o dia 25 de dezembro, que é considerado pelos cristãos como o dia do nascimento de Jesus. Nesse dia, o costume de reunir a família e a trocar presentes tornou-se um símbolo de paz e esperança ao povo.
Outro importante dia relacionado a Jesus é a sexta feira da paixão, que acontece ou no mês de março ou no mês de abril todos os anos. Nesse dia, é lembrada a morte de Jesus, e, na religião católica, uma celebração é sempre realizada no horário das 15h00min, que, segundo a Bíblia, foi à hora que Jesus, visto que já estava tudo consumado segundo as escrituras, entregou o seu espírito a Deus.
Não podemos nos esquecer do domingo a seguir à sexta feira santa, já que nesse dia é relembrada a ressureição de Jesus depois de três dias a sua morte. E, nesta data, tem se o costume de presentar as pessoas com um ovo de páscoa feito de chocolate.