Uma das figuras mais conhecidas do Cristianismo, Jesus Cristo, é tido nesta religião como o Messias Salvador, filho de Deus, que teve como missão pregar o evangelho e espalhar a palavra divina entre as pessoas, bem como realizar milagres e salvar a todos do pecado. Jesus é filho de Deus, mas tem como pais José e Maria.
Segundo as histórias da Bíblia, Jesus, quando criança, gostava de orar e ajudar seu pai na carpintaria, fato este que o tornou um carpinteiro nato. Nas horas livres, gostava de ir até o templo conversar com os grandes sacerdotes da época, que ficavam impressionados com a inteligência e desenvoltura intelectual do garoto.
Com o passar do tempo, Cristo assumiu o seu real objetivo, que era o de pregar a Palavra e se preparar para salvar a todos do pecado, com a sua morte. Neste artigo, vamos falar sobre um dos períodos mais sombrios e marcantes da Bíblia: A morte e ressureição de Jesus Cristo.
Jesus Cristo Antes da Ressureição
O período em que Jesus viveu, que compreende do tempo de 1 a 33 d.C. (Segundo consta na bíblia, já que, na realidade, Jesus pode ter nascido alguns anos antes ou depois, acontecendo a mesma coisa com o ano de sua morte que pode ser diferente), era totalmente dominado pelas tradições provenientes do Judaísmo – ou seja, Jesus foi educado tendo como base essa religião, em que procurava sempre atualizar e enriquecer os seus conhecimentos.
Como já citado no começo desse artigo, Jesus, ao ir aos templos, sempre procurava conversar com os sumo sacerdotes e os doutores da lei da época, para aprender um pouco mais sobre os ensinamentos religiosos. Além de aprender, também ensinava aos mestres daquela época um pouco mais de seu conhecimento, relatando a eles sobre o Reino de Deus, que não pertencia aquele mundo, mas a outro.
Quando foi crescendo, adquirindo discernimento e maturidade, Jesus viu que era hora de iniciar mais uma etapa em sua missão. Passou a viajar pelos arredores da Palestina, pregando aos povos sobre a palavra de Deus, além de realizar milagres por onde passava.
Um dos milagres que podemos destacar é o da Multiplicação, onde Jesus, acompanhando de seus discípulos, observou uma grande multidão em um campo aberto, e, pedindo a um de seus discípulos que trouxesse a cesta de pães e peixes (Contendo 5 pães em uma e 2 peixes em outra), pegou os mantimentos, agradeceu a Deus por eles, e começou a dividi-los entre o povo que estava com fome. Estima-se que havia mais ou menos 5 mil pessoas comendo os alimentos, e que a sobra da divisão deu para encher mais 4 cestas.
Logo, a fama de Jesus cresceu entre a sociedade, incomodando alguns sacerdotes e doutores da lei que temiam sua chegada ao poder. E, assim, foi dado o início do processo que culminou na prisão de Jesus, e, posteriormente, a sua condenação à morte.
A Prisão e Morte de Jesus Cristo
Jesus foi preso por soldados romanos em 33 d.C., poucos dias antes da celebração da páscoa. Logo após sua detenção, foi levado em juízo até Pôncio Pilatos, o juiz da época. Lá, foi interrogado pelo mesmo, que, diante das perguntas que fazia e das respostas negativas que recebia, não conseguia encontrar nada de acusador nas palavras de Jesus.
Depois de fazer algumas perguntas a Jesus, e receber algumas negativas na maioria delas, Pôncio Pilatos, pressionado pelos sacerdotes e pela população, decidiu prender e condenar Jesus à morte e libertar um criminoso (como era costume em tempos de Páscoa). Era nítido que Pilatos queria libertar Jesus ao invés de Barrabás (que era um bandido aclamado pelo povo para ser libertado).
Depois de ter recebido sua sentença, Jesus foi levado até um monte próximo da cidade, onde foi crucificado, colocado entre dois outros indivíduos também crucificados em uma cruz de madeira, com inscrições que diziam: “Jesus, o Rei dos Judeus”. Depois de passar algumas horas nesse estado, ele entregou seu espírito a Deus, e a escuridão abateu-se sobre a Terra. E é aí que entra o período que o filho de Deus ressuscitou dos mortos.
Os Três Dias Posteriores à Morte e Ressurreição de Jesus
Depois de sucumbir ao processo de crucificação e entregar o seu espírito à Deus, Jesus teve, ainda, o seu corpo perfurado por uma lança, sendo um dos soldados que estavam vigiando os crucificados naquele dia responsáveis pelo ferimento no corpo do filho de Deus. Ao retirar a lança, o soldado viu escorrer do ferimento sangue e água, e dizem que, depois disso, os soldados se arrependeram e pediram perdão a Jesus e a Deus.
Depois, foi pedida uma autorização à Pôncio Pilatos para que o corpo de Jesus fosse removido da cruz, a fim de se iniciar os ritos fúnebres. O corpo de Jesus foi limpo, perfumado com mirra e enfaixado utilizando ataduras de linho branco. O corpo dele, então, foi sepultado em uma gruta, que teve a sua entrada selada por uma gigantesca pedra rolada até ali.
Passados os três dias, algumas mulheres foram até o local do sepultamento prestar algumas homenagens a Jesus. No entanto, ao se aproximarem, perceberam que a pedra havia sido retirada, deixando o sepulcro aberto. Ao adentrarem, perceberam que as ataduras que envolveram o corpo de Jesus estavam jogadas pelo chão. Ao irem comunicar as pessoas sobre o acontecido, foram paradas por dois anjos, que anunciaram a ressureição de Jesus Cristo até o mais alto dos céus.
Ao voltarem e comunicarem aos discípulos, os mesmo decidiram ir até o local. No entanto, um homem entrou na casa onde estavam reunidos, e cumprimentou a todos. Era Jesus ressuscitado, mas ele não foi reconhecido pelos seus discípulos. Apenas quando um deles tocar suas feridas nas mãos e nos pés que percebeu que, de fato, tratava-se de Jesus Cristo.
Depois de sua volta até os discípulos, permaneceu entre eles por cerca de 40 dias, até subir aos céus em definitivo. E, até hoje, aguarda-se a sua segunda volta a Terra.