Biografia
O Padre Mariano de La Mata Aparício nasceu em La Puebla de Valdavia, na Espanha, no dia trinta e um de dezembro de mil novecentos e um. Desde pequeno percebeu seu interesse pela vida religiosa, logo ingressando nos estudos para que pudesse realizar sua ordenação.
Após a sua ordenação, veio para o Brasil, em mil novecentos e trinta e um, com vinte e cinco anos. A primeira cidade que se estabeleceu foi Taquaritinga, no Estado de São Paulo, onde atuou como vigário da paróquia e também trabalhou no colégio das ”Irmãs Agostinianas Missionárias”, onde ele tinha o papel de capelão. Em Taquaritinga ele se destacou pela sua dedicação e fé inabalável.
Depois desse primeiro trabalho, foi enviado para São José do Rio Preto, onde ficou por pouco tempo, sendo logo transferido para São Paulo Capital. Atuou por muitos anos em São Paulo, sendo um destaque da sua comunidade, um Padre que todos desejavam seguir e admiravam. Atuou também como diretor espiritual das chamadas ”Oficinas de Santa Rita de Cássia”, onde mulheres de idade se juntavam para costurar e depois doar para recém nascidos, ato esse exemplar para todas as comunidades. Ele era rígido e disciplinado com aqueles que o seguiam, porém sempre demonstrava muito amor a todos principalmente aos pobres e as crianças.
Infelizmente Padre Mariano contraiu um câncer no abdômen, que o levou a falecer no ano de mil novecentos e oitenta e três.
Milagre e Beatificação
O processo de beatificação do Padre Mariano teve seu início em trinta e um de maio de mil novecentos e noventa e sete, esse foi conduzido por Dom Paulo Evaristo Arns. Sua beatificação ocorreu no ano de dois mil e seis, no dia cinco de novembro, dia esse em que se comemora o ”Dia do beato Mariano”. A missa de sua beatificação ocorreu na Catedral da Sé, em São Paulo capital. Estavam presentes nesse dia mais de oito mil pessoas, incluindo pessoas da família do menino que foi o confirmado para a sua beatificação.
Para que se ocorra a beatificação de um religioso, é preciso que os especialistas da Igreja Católica (médicos e outros membros da igreja que possuem conhecimentos a cerca do ocorrido) confirmem que o que ocorreu não tenha explicação científica. O milagre em questão ocorreu no ano de mil novecentos e noventa e seis, com um jovem chamado João Paulo Polotto. O menino tinha apenas cinco anos, e sofreu um acidente quando foi atravessar a rua sem segurar a mão de sua mãe, sendo atingindo assim por um caminhão. Depois de ser atropelado ficou constatado que ele havia sofrido uma fratura no crânio. Chegou ao hospital já com hemorragia cerebral e parada respiratória, seu estado era gravíssimo e as possibilidades de cura eram pequenas.
As pessoas, alunos e Padres pertencentes ao Colégio Agostiniano São José, local onde Padre Mariano havia morado, decidiram interceder em oração ao Padre Mariano, para que o menino se curasse. Em apenas dez dias ele já havia tido alta e estava sem nenhuma sequela do acidente. Todos da cidade e os médicos ficaram espantados pela recuperação rápida.
Atualmente está em investigação um segundo milagre do Padre Mariano. Um menino foi curado de sua gagueira após a sua mãe fazer uma novena em intercessão ao Padre Mariano.
Há um altar feito em honra ao Padre Mariano na Paróquia Santo Agostinho, no metrô de São Paulo, ao lado do Colégio Santo Agostinho. Lá estão depositados seus restos mortais.
Oração
“Ó Jesus, Divino Salvador nosso, que vos compadeceis em exaltar a humildade de coração, dignai-vos glorificar o Beato Mariano, que tanto trabalho para dilatar vosso reino, entre os pobres e humildes. Concedei-me por sua intercessão, a graça que eternamente solicito.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. (repita três vezes)”