A confissão comunitária é uma ferramenta utilizada pela igreja para ocasiões especificas de confissão, é regido por regras estabelecidas pelo vaticano.
As regras estão no “Motu Próprio”, “Misericórdia Dei”, publicado por João Paulo II em 7 de abril de 2002, segundo esse documento:
“1483 – “Em casos de necessidade grave, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão e absolvição gerais. Esta necessidade grave pode apresentar-se quando há um perigo iminente de morte sem que o ou os sacerdotes tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de cada penitente. A necessidade grave pode também apresentar-se quando, tendo-se em vista o número dos penitentes, não havendo confessores suficientes para ouvir devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de modo que os penitentes, sem culpa de sua parte, se veriam privados durante muito tempo da graça sacramental ou da sagrada Eucaristia. Nesse caso os fiéis devem ter, para a validade da absolvição, o propósito de confessar individualmente seus pecados no devido tempo (CDC, cân. 962,1). Cabe ao Bispo diocesano julgar-se os requisitos para a absolvição geral existem (CDC, cân. 961). Um grande concurso de fiéis por ocasião das grandes festas ou de peregrinação não constitui caso de tal necessidade grave (CDC, cân. 961,1)”.
Ou seja, a confissão comunitário só deve ocorrer em casos de extrema necessidade, na realização em paróquias geralmente ela é realizada por ordem do bispo, e só ocorre se há uma grande demanda de fiéis que precisam se confessar e o padre não conseguirá atender a todos dentro de pouco tempo (período de mais ou menos três meses), dessa forma é organizada uma confissão comunitária, mas exige-se daqueles que participam dela que se confessem depois individualmente, dentro do mesmo ano.
Antes da realização da cerimônia da confissão comunitária, é explicado aos fiéis como essa funciona, e quais os requisitos para que ela seja válida (como por exemplo a necessidade de se confessar novamente dentro de um ano), explica-se que essa confissão não irá substituir a individual, e da também uma explicação sobre como é realizada a cerimônia.
Durante a confissão os fiéis todos se dirigem a igreja, cada um se posiciona em um banco e permanece em silêncio, não deve haver conversas paralelas. O padre irá então realizar uma oração, onde todos os fiéis devem ouvir com atenção. Em determinado momento ele irá dar um tempo para que os participantes da cerimônia peçam perdão (mentalmente, em silêncio) por seus pecados, então ele irá proferir uma penitência coletiva, e irá aceitar e perdoar a todos.
Mas deve-se destacar a importância da confissão para os católicos, por isso muitas vezes a confissão comunitária não parece atender as mesmas funções que a feita frente a frente com o padre, nesse outro modo o fiel se sente mais próximo e intimo do padre, e após se confessar se sente mais leve com a ideia do perdão que recebeu, por isso se você segue a religião católica, e devido as regras rígidas da confissão comunitária, o mais recomendado é que você procure uma igreja onde o padre tenha horários disponíveis e realize sua confissão com ele.