Padre João Schiavo – História

A religião é um dos assuntos mais discutidos no mundo, e isso se resume por conta da grande religiosidade do planeta. Isso é uma cultura bastante antiga, com a inserção dos primeiros Homo sapiens no planeta, que se deu há 200 mil anos. E, desde então, muitas religiões começaram a aparecer, cada uma com uma peculiaridade envolvida com o cotidiano dos povos. Por exemplo, os egípcios são um exemplo no qual a religião estava intimamente ligada com os eventos naturais e outros fenômenos: havia um deus para designar o Sol, um deus para designar a Lua, entre outros diversos, além, é claro, de personagens de sua mitologia.

No mundo atual, a religião dominante é o Cristianismo, doutrina que fora fundada por Jesus Cristo em um meio Judeu, já que ele foi criado segundo os preceitos do judaísmo, há mãos de dois mil anos atrás. Em segundo, vêm o Islamismo, que é uma das religiões, atualmente, que mais crescem em número de seguidores. E, por fim, o Hinduísmo, com pouco mais de 850 milhões de seguidores. Juntas, essas três religiões ultrapassam a metade de habitantes do planeta. Isso sem contar as outras mais 3 mil religiões que se estima que existam no planeta. Ou seja, não é exagero considerar que o planeta Terra tem a religião como uma de suas essências.

A Igreja Católica Apostólica Romana, considerada como o primeiro braço direito do Cristianismo no mundo, é, ainda, uma das mais importantes seitas religiosas. O Vaticano, que é a sede oficial da ICAR, é comandado hoje pelo Papa Francisco e, a qualquer decisão que seja tomada por lá, a mídia do planeta todo se encarrega de fazer a sua transmissão. O Brasil, por exemplo, é o país com o maior número de cristãos católicos de todo o mundo (e, também, um dos que mais possuem cristãos protestantes), sendo aqui também localizado o maior templo mariano, que é a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida, em São Paulo.

E, um dos diferenciais do braço católico do Cristianismo é, justamente, a afeição que a Igreja cria por aqueles que, de alguma maneira, voltaram suas vidas para servir à Deus. E, aquelas que se destacam, acabam entrando num processo para poderem virar santos ou santos da Igreja. E essas pessoas podem ser sacerdotes, guerreiros, pessoas influentes ou, até mesmo, pessoas de boa índole e simples.

No nosso artigo de hoje, iremos falar um pouco sobre uma das figuras importantes para o catolicismo brasileiro: o Padre João Schiavo, além, é claro, de mostrar algumas informações importantes sobre o sacerdote. Vamos lá?

A História Do Sacerdote João Schiavo

João Schiavo nasceu no ano de 1903, na cidade de Vicenza, na Itália.  Além dele, possuía outros oito irmãos, sendo filhos de Dona Rosa e Luis.  Viveu a sua infância sempre na inocência, mas com um grande dom divino, praticando, desde criança, os dogmas católicos. Em 1917, quando completou quatorze anos, João entrou na Congregação de São José, a fim de se tornar um seminarista e, mais adiante, um sacerdote. Depois de passar por um processo de noviciado, em 1919, ele começou a se especializar em Filosofia e Teologia, quando, oito anos depois, em 1927, enfim, Schiavo foi ordenado padre.

Em 1931, enfim, o padre desembarcou no Brasil, por onde começou a estabelecer a sua vida religiosa, trabalhando em um colégio cristão.  Depois disso, passou por cidadezinhas nos quais dirigiu uma paróquia e uma escola municipal, depois de ter sido solicitado para voltar a administrar o primeiro colégio citado nesse artigo, no qual o fez de rápida prontidão, passando a coordenar, também, a ordenação de outros padres do entorno da escola no qual ele era responsável. Em 1956, o padre passou a morar em um seminário e a cuidar pessoalmente da formação de irmãs denominadas “Murialdinhas” de São José.

Dez anos depois, em 1966, infelizmente, o padre veio a contrair uma infecção no fígado, complicação essa tendo uma ação direta da hepatite, uma das doenças que, na época, ceifou a vida de milhares de pessoas. Não sobrevivendo à doença, o sacerdote veio a falecer em janeiro do ano seguinte, em 1967, no dia 27.

No ano de 2017, na mesma data de morte do Padre João Schiavo, foi realizada uma missa em lembrança da alma do sacerdote, junto de uma capela que fora erguida no local de seu enterro. E, atualmente, o sacerdote é reconhecido como um beato da Igreja Católica.

Mas Porque O Padre João Schiavo Virou Beato?

Todos sabem que o processo de beatificação nada mais é do que um prenúncio sobre o processo de canonização, ou seja, a transformação do então beato em santo. E, sabemos também, que o processo de canonização requer tempo. Um exemplo disso é o caso de Nhá Chica, que foi beatificada recentemente. Criada em Baependi, no Sul de Minas Gerais, a hoje beata foi uma figura bastante importante na região onde morou, ao ajudar diversas pessoas que precisavam de acalento humano. Depois do processo de beatificação, ela está em processo para se tornar a Santa Nhá Chica. Seu processo de beatificação se deu por conta de supostos milagres que foram alcançados por intercessão da santa.

Assim foi com Padre João Schiavo. O seu processo de beatificação se deu por conta de um milagre que, suspostamente, fora atribuído ao padre. Em 1997, um homem deu entrada em um hospital de Caxias do Sul com dores agudas no abdômen. Exames e uma cirurgia mostraram que o caso do homem era extremamente grave: uma trombose tão forte que eles chegaram à conclusão de que não se podia fazer mais nada. Decidiram suturar a operação e a tratar o homem paliativamente. No entanto, sua mulher, acreditando no poder de fé, se agarrou ao santinho do Padre João Schiavo e pediu a ele que intercedesse por seu marido. Depois disso, o quadro de saúde do homem melhorou significativamente, para espanto dos médicos, que constataram que o homem estava livre de perigo, tendo alta 10 dias depois. Uma comissão de Medicina do Vaticano visitou o homem e atestou que, realmente, se tratava de um milagre, por intermédio do padre beatificado.

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Categoria(s) do artigo:
Santos

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