A História da Mãe Rainha
A devoção a imagem de Nossa Senhora de Schoenstatt começou no ano de 1914, no dia 18 do mês de outubro. Nessa época um padre, chamado José Kentenich, estava ministrando uma palestra no Seminário de Schoenstatt, que se localiza na Alemanha, nesse momento ele recebeu uma inspiração divina que fez com que ele pedisse aos presentes na palestra para rezarem a Maria e oferecerem sacrifícios a ele, orando em intercessão de diversas causas, principalmente a educação.
O Padre pediu para que transformassem a capela, que era em homenagem a São Miguel, num Santuário de graças, onde as pessoas pudessem ir orar e oferecer os sacrifícios. Logo esse movimento se espalhou pelo país e no futuro se espalharia para o mundo todo, e a imagem de Nossa Senhora passou a ser chamada de Mãe Rainha de Schoenstatt, dentro outros nomes, como “Mãe Três Vezes Admirável”e “Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt”.
A Tradição Se Espalha
A imagem da Mãe Rainha em uma replica da capelinha possui muitas réplicas, há uma tradição dela passar pelas casas dos fieis, onde eles oram para a imagem. Há muitos relatos de graças alcançadas após interceder pela imagem. Acredita-se que ela oferece a tríplice graça, a de fecundidade apostólica, de abrigo espiritual e de transformação interior.
A imagem original foi chamada de “Refugium Peccatorum”, que significa Refúgio dos Pecadores. Ela retrata a Nossa Senhora com o Menino Jesus no colo, segurando ele com as suas duas mãos, de forma bem unida. Com sua mão direita ela segura o braço do menino e apresenta-o ao mundo, e com a esquerda o acolhe em seu abraço. Em 1939 surgiu a tradição de coroar a imagem, quando durante a segunda Guerra Mundial, um padre, chamado José Kentenich coroou a imagem.
No Brasil a coroação a Mãe Rainha se deu inicio com o Sr. João Luiz Pozzobon, que ensinava na escola Humberto de Campos, eles iniciaram uma campanha de coroação a Nossa Senhora no ano de 1995. No ano de 2000 todas as imagens receberam uma réplica da coroa original.
Oração à Mãe e Rainha
“Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável. Mostra-Te Mãe na minha vida. Toma-me nos Teus braços, toda vez que sou frágil. Mostra-Te Rainha e faz do meu coração o Teu trono. Reina em tudo o que eu fizer. Eu Te corôo como Rainha dos meus empreendimentos, dos meus sonhos e dos meus esforços. Mostra-Te vencedora no meu dia a dia, esmagando a cabeça da serpente do mau, nas tentações que me afligem. Vence em mim o egoísmo, a falta de perdão, a impaciência, a falta de fé, de esperança e de amor. Tu és Três Vezes Admirável. Eu sou mil vezes miserável. Converte-me Mãe, para a glória de Teu Filho Jesus. Amém.”
A Aliança de Amor com Maria
Nossa Senhora de Schoenstatt – Pingente
A aliança de Amor com Maria é a forma de se viver a aliança batismal, com ela é garantida a aliança com a Santíssima Trindade. Os que acreditam em tal aliança se empenham na vivência do batismo e dos ensinamentos recebidos na igreja, os seus ganhos são dados como contribuição para Maria faça da Capelinha sua morada, sendo esse local de amor e renovação do mundo e reforço da educação.
Todos que selam a Aliança de Amor com Maria se unem ao seu fundador original e passam a seguir suas crenças. Cada Aliança de amor é uma renovação do dia inicial dessa adoração, do dia 18 de outubro do ano de 1914.
As pessoas que seguem tal aliança são usadas como instrumentos de Maria para colaborar com ela, unidos na renovação da moral do mundo. O dia escolhido é o dia 18 de outubro, devido à história da adoração.
Os membros da Obra de Schoenstatt celebram todo mês, renovando no dia 18 a aliança de amor. Nesse dia é colocado no altar dos santuários de Schoenstatt o “livro da aliança”, livro onde todos os membros já assinaram.
As paróquias que incluem a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt celebram uma Santa Missa nesse dia, e nas comunidades distantes é possível haver o Dia da Aliança sem a Santa Missa.
Missa da Aliança da Mãe Rainha
Os membros das comunidades se reúnem aos missionários e coordenadores e realizam a celebração da Missa da Aliança da Mãe Rainha, ou um terço e oração ao santíssimo, em encontros. Em alguns locais ela ocorre todos os dias 18, em outros todo segundo sábado do mês.
