A origem da Igreja Católica foi na Judeia a partir das ideias de Jesus Cristo com foco em seus ensinamentos dentre os quais se destacam a compaixão, amor ao próximo e fraternidade. O cristianismo como religião remonta a época de Jesus tendo se tornado bastante conhecida já na Antiguidade.
Inicialmente os cristãos sofreram violentas perseguições devido a sua manifestação de fé em Cristo. Continue lendo para entender um pouco mais sobre a religião que tem o maior número de fiéis atualmente no mundo todo, inclusive é a religião com o maior número de adeptos no Brasil.
Surgimento da Igreja Católica
A Igreja Católica tem mais de dois mil anos de existência sendo a instituição mais antiga ainda em atividade. A instituição prega que é a Igreja fundada por Deus para a salvação dos católicos e também dos não católicos. A palavra ‘católico’ vem do grego e significa ‘global’, isto é, oferece a salvação a todos. Acredita-se que o primeiro Papa foi o apóstolo São Pedro. A origem da Igreja Católica é na Judeia, terra de Jesus Cristo.
Difusão do Cristianismo
A base da religião cristã está na filosofia de amor e compaixão divulgada amplamente por Jesus Cristo. Além de fundador, Jesus, é considerado o principal apóstolo do cristianismo seguido por Pedro que foi o grande responsável pela difusão da religião após a crucificação.
Também foi de grande relevância para a construção da base religiosa da Igreja Católica o apóstolo Paulo que utilizou de sua influência para apresentar essa filosofia aos romanos. Os cultos cristãos eram proibidos nesse período em Roma e boa parte da população era pagã.
Cristianismo: Da Perseguição a Consagração
O período de perseguição mais intensa e violenta aos cristãos se deu durante o governo do imperador romano Nero, os adeptos da filosofia de Jesus Cristo eram torturados, hostilizados em grandes arenas e até empalados. Foi somente no ano de 313 que o culto aos cristãos foi liberado pelo imperador Constantino. Em 390 o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente
Visando evitar uma crise e posterior decadência do Império Romano o imperador Constantino dividiu o território em duas partes: Império Romano do Ocidente (cuja capital era Roma) e Império Romano do Oriente (cuja capital era Constantinopla – a capital da civilização bizantina).
Cisma do Oriente
Ao longo dos séculos após a divisão do Império Romano foram se acirrando as diferenças políticas entre a Igreja Romana e a Igreja Bizantina até que em 1054 ocorreu o primeiro Cisma do Oriente. Os bizantinos não aceitavam a autoridade do Papa (bispo de Roma) como o chefe de todos os cristãos e tentaram muitas vezes dominar os romanos que resistiram. Havia ainda divergências quanto ao culto a imagens, definição de dias santificados, cerimônias e aos direitos do clero.
Aliança Com os Bárbaros
O Império Romano do Ocidente passou por sucessivas invasões de povos germânicos (bárbaros) entrando numa grande crise. A solução encontrada pela Igreja Católica para contornar esse problema foi estabelecer uma aliança com os bárbaros promovendo assim a sua cristianização.
Destacam-se nesse período a aliança com os francos e em seguida com o Império Carolíngio representado pela figura do imperador Carlos Magno. O fortalecimento proveniente dessa aliança contribuiu para reconstruir a magnitude do Império Romano do Ocidente que ficou conhecido então como Sacro Império Romano Germânico.
Igreja Católica na Idade Média
Foi durante a Idade Média que a Igreja Católica se fortaleceu como uma das principais instituições religiosas com participação política do Ocidente. Nesse período a Igreja tornou-se proprietária de muitas terras e detentora de grande parte do conhecimento por meio das grandiosas bibliotecas medievais e estudos filosóficos ocorridos em mosteiros. Na Idade Média nasceu a figura dos monges copistas – monges que se ocupavam de reproduzir vários exemplares da Bíblia – e ocorreu o movimento chamado de Cruzadas.
Santa Inquisição
Ainda na Idade Média foi escrito um dos capítulos mais obscuros da história da Igreja Católica, a Santa Inquisição (ou Tribunal do Santo Ofício). Uma ação que tinha como objetivo demonstrar o grande poder político da Igreja tendo como pano de fundo a difusão da crença da salvação das almas hereges.
Aqueles que eram acusados de heresias passavam por cruéis interrogatórios realizados por membros do clero podendo ser torturados ou queimados em fogueiras. Esse movimento de perseguição a quem não era adepto da fé cristã tinha como objetivo evitar questionamentos a fé da Igreja Católica.
Muitos católicos que ajudaram a Igreja a perseguir e condenar hereges acreditavam que estavam salvando a alma daqueles que pereciam, pois era necessário o sofrimento do corpo para ser levado aos céus. Sob essa justificativa muitas pessoas foram mortas pela Santa Inquisição.
Reforma Protestante
Monges pertencentes à Igreja Católica, como Martinho Lutero e João Calvino, no século 16, passaram a tentar iniciar um processo de reformas na doutrina católica questionando alguns ritos como a cobrança de indulgências, por exemplo. É importante dizer que eles não tinham como objetivo realizar o que ficou conhecido posteriormente como Reforma Protestante.
O movimento teve um alcance muito mais significativo do que Lutero e Calvino poderiam imaginar, foi decisivo tanto no rompimento com a fé cristã quanto na reavaliação de doutrinas e ritos católicos plenamente desenvolvidos no período. A Reforma Protestante foi crucial para a criação da Igreja Protestante que nos dias atuais está alcançando a Igreja Católica em número de fiéis pelo mundo.
Difusão do Cristianismo nas Américas
Em parte o empreendimento das Grandes Navegações Europeias se desenvolveu para auxiliar na difusão do cristianismo. A partir do século 15 as poderosas nações da Europa passaram a buscar por novos territórios para colonizar. A Igreja Católica atuou incisivamente na catequização dos índios no continente americano.
Sede da Igreja Católica
A sede da Igreja Católica atualmente está no Estado do Vaticano (localizado no norte da cidade de Roma) criado através do Tratado de Latrão em 1929.
Essa cidade-estado tem como principal objetivo sediar a Igreja e ser o local de abrigo do alto claro. É lá que o Papa reside.
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