Evangelho de Jesus

O Cristianismo teve início há mais de 2010 anos, e, até hoje, é uma das religiões mais influentes do planeta, juntamente com o Islamismo. Tendo um grande número de fiéis (cerca de 30% da população mundial ou 2,2 bilhões de fiéis), o Cristianismo teve um forte declínio nos anos da idade média até a idade contemporânea, graças a ações de sacerdotes revoltados com a doutrina católica, como Martinho Lutero, fundador do Protestantismo. 

Por falar em doutrinas, o catolicismo é totalmente baseado no livro sagrado mais vendido de todo o mundo: a Bíblia, que contém todos os mandamentos e mensagens de Deus aos homens. Lá, também se encontram vários cânticos usados para agraciar a sua divindade.

Nele também contém o evangelho, que são as pregações realizadas pelos profetas e por Jesus Cristo, filho de Deus, que veio a Terra para semear a paz, o perdão e a justiça. Nesse artigo, vamos falar um pouco mais sobre essa que é uma das figuras centrais do Cristianismo, bem como o seu evangelho, sagrado para todos os cristãos. Vamos lá?

Jesus Cristo, Filho de Deus na Terra

A vinda de Jesus Cristo para a Terra já era esperada, visto que vários profetas designados por Deus antes de Jesus já diziam que um profeta mais poderoso que tudo o que já se viu naquela época estava por vir. Jesus nasceu em Belém, no ano 1 (no calendário gregoriano, os anos são contados a partir do nascimento de Cristo) e, pouco tempo depois do seu recém-nascimento, começou a sofrer, já que o Rei Herodes, mandatário da época, ficou sabendo que outro Rei havia nascido, e, por conta disso, mandou assassinar todos os recém-nascidos daquela época, pensando que algumas delas seria Jesus.

Quando se tornou uma criança, Cristo foi trabalhar com José, que era carpinteiro. Ao aprender as técnicas, também virou um carpinteiro, ajudando o pai a arrecadar dinheiro para as despesas. Mas, ao mesmo tempo em que trabalhava Jesus não se desviava da sua missão, que era pregar o evangelho de Deus ao povo. Ele se dividia entre a carpintaria e o templo, onde gostava de frequentar para orar e também conversar com os mestres da religião na época, que se surpreendiam com a capacidade do jovem garoto. 

Após adquirir maturidade, Jesus viu que era hora de partir pela Galileia e começar a pregar a palavra de Deus aos homens. Foi a partir daí que o trabalho religioso, bem como os milagres, começou a ocorrer, em consonância com a atenção de sumo sacerdotes que não gostavam das atitudes de Jesus.

Tanto é que começaram a persegui-lo, até prendê-lo e colocá-lo a julgamento perante o juiz da época, Pôncio Pilatos, que o condenou muito mais pela pressão popular do que por algum fato criminoso que ele possa ter cometido (que não era nenhum). Jesus foi crucificado e posto à observação das pessoas. Depois de sua morte, foi sepultado em uma gruta, e, três dias depois, ressuscitou. Jesus retornou aos seus discípulos e ficou com eles por mais 40 dias, até retornar, por definitivo, ao céu, onde, segundo a bíblia, está sentado ao lado direito de Deus.

Toda essa história está descrita nos evangelhos, que, embora pareça, não é uma peça biográfica, servindo como um escrito que tem a missão de ensinar e evangelizar os fiéis sobre a importância de Cristo na vida religiosa do cristão. 

Os Evangelhos

Basicamente, o evangelho é descrito como relatos de ordem primitiva, que têm como objetivo explicitar e fazer perdurar a história de Jesus perante as gerações, ajudando a perseverar seus ensinamentos e exemplos de compaixão para com os outros.

Por conta disso, o evangelho como um todo é um gênero literário único no mundo da leitura. Isso porque ele se assemelha a um convite para que a pessoa que lê a bíblia se converta ao cristianismo e passe a praticar as boas ações tal qual Jesus. Além disso, tem como missão apresentar aos cristãos mais céticos que Jesus é, realmente, o messias salvador que tanto se esperava. Os relatos que são contidos nos evangelhos vão desde aos discursos e palavras proferidas por Jesus a até mesmo testemunhos da morte e ressurreição de Cristo, por exemplo.

É importante saber que, dentre os evangelhos, existem aqueles que foram admitidos como sendo legítimos pela Igreja, e que existem outros que, apesar de não serem autenticados, também possuem ensinamentos e testemunhos de Cristo. Os evangelhos legitimados perante a Igreja são os seguintes: Evangelho de Marcos, Evangelho de Matheus, Evangelho de Lucas e Evangelho de João. Tais evangelhos, por serem legitimados, são os que compõem o Novo Testamento da Bíblia, tanto que também foram os únicos aceitos pelos grupos que se sucederam. 

O Evangelho de Mateus tinha, por objetivo, incentivar os Judeus a acreditar que Jesus era o único messias que viera a Terra para salvar a todos. Tanto é que ele utiliza artifícios presentes no Antigo Testamento, bem como as profecias que ocorreram, para dar mais ênfase em sua afirmação.

Já o Evangelho de Marcos tem por missão levar a palavra e as parábolas de Jesus Cristo aos romanos, que dominavam aquele território. As ações de Jesus, tanto na pregação da palavra quando em atos milagrosos, era enfatizado para os cidadãos do Império Romano.

O Evangelho de Lucas tem por finalidade mostrar aos não judeus (também conhecidos como gentios) a misericórdia divina por meio da salvação proposta por Cristo, sendo que esse evangelho era direcionado aos mais pobres e que tinham o coração totalmente puro e humilde.

Por fim, o Evangelho de João, que é um dos últimos do Novo Testamento, que vem com a finalidade de ensinar e doutrinar os recém-convertidos ao cristianismo. Não cita nenhuma ação ou parábola de Cristo, visto que tal Evangelho vem apenas para combater com mão de ferro as heresias que surgiram imediatamente à fundação do Cristianismo, como a negação da reencarnação de Jesus Cristo, bem como outras seitas que renegavam a divindade que existia e ainda existe no Filho de Deus. 

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Categoria(s) do artigo:
Religiosidades

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