Pílulas Frei Galvão – Gravidez

Santo Antônio de Sant’Ana Galvão mais conhecido como Frei Galvão, nasceu em Guaratinguetá em mil setecentos e trinta e nove. Se tornou frade, sendo que foi canonizado muitos anos após a sua morte, sendo que é considerado padroeiro dos construtores, engenheiros e arquitetos.

Biografia

Nascido em uma família com dez filhos, sendo o pai Antônio Galvão de França, um importante capitão da vila em que morava, a família era nobre e de posses. A mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros, descente de Fernão Dias. Sendo ambos os pais pessoas conhecidas pela sua bondade sem igual, e generosidade com todos.

Dessa forma, Galvão foi criado desde jovem para ser uma pessoa boa. Com treze anos, seus pais decidiram o enviar para o seminário jesuíta Colégio de Belém, onde ele iria estudar ciências humanas, onde permaneceu estudando de mil setecentos e cinquenta e dois até o ano de mil setecentos e cinquenta e seis. Lá também estava estudando seu irmão mais velho, José. Desenvolveu os estudos na área de construção, além de dedicar-se as práticas religiosas.

Galvão desejava se tornar jesuíta, mas ele estava vivendo uma época com perseguição a essas pessoas, dessa forma o pai o aconselhou a seguir para um convento franciscano, primeiro em Taubaté, e depois  no convento de Macacu, em Itaboraí, no Rio de Janeiro.Em mil setecentos e cinquenta e cinco sua mãe veio a falecer, nessa época, Galvão decidiu ter como sua mãe espiritual a Santa Ana, se tornando devoto de tal santa.

Seguiu os estudos no convento, e então no dia onze de julho de mil setecentos e sessenta e dois foi ordenado como sacerdote. Com tal ordenação seguiu para o Convento de São Francisco,em São Paulo, para que pudesse continuar seus estudos. No convento ele se tornou porteiro, além de pregador e confessor, era um papel importante na época.

Estátua de Frei Galvão

Estátua de Frei Galvão

Frei Galvão não focava sua vida somente na religião, apesar de ser o caminho escolhido por ele, ele também escrevia poesias, além de epigramas, ritmos e odes, tudo em latim, linguagem que havia aprendido no convento. Nas suas escritas falava sobre os sentimentos religiosos e também sobre a sua pátria. Devido a isso, foi convidado a ser membro da Academia Paulistana de Letras.

Ele então recebeu a importante missão de se tornar confessor do Recolhimento de Santa Teresa, lá em suas conversas com uma das irmãs, a Helena Maria do Espírito Santo, ele descobriu que ela havia recebido uma mensagem divina para a criação de um novo recolhimento. Frei Galvão passou algum tempo estudando sobre a mensagem, até tornar a decisão de ser ele o construtor de tal recolhimento.

Na época, por volta de mil setecentos e setenta, o marquês que comandava o Brasil, havia proibido novas ordens religiosas. Apesar disso, frei Galvão começou a construção de um novo recolhimento, que ele iria denominar Recolhimento Nossa Senhora da Luz. Ele além de ajudar na construção, escreveu os estatutos e regras do recolhimento, que foi definitivamente fundado em dois de fevereiro de mil setecentos e setenta e quatro.

Inicialmente tal recolhimento era apenas uma simples casa, onde forma morar duas irmãs, aos poucos novas jovens foram se interessando e ajudando na construção do local. No fim, muitas pessoas da comunidade começaram a ajudar na construção. Tal local é o que e chamado hoje de Mosteiro da Luz.

Durante um período obscuro de governância, Frei Galvão foi preso ao defender um soldado que havia sido sentenciado a morte injustamente. Devido a isso ele foi preso. Mas Frei Galvão era conhecido na cidade, e o povo não aceitou tal prisão, fazendo com que ele fosse solto. Depois disso foi nomeado mestre dos noviços e também guardião do Convento de São Francisco. Em mil oitocentos e onze ele ajudou a fundar o Convento de Santa Clara, em Sorocaba.

Frei Galvão era uma pessoa muito espirituosa, que preferia por manter seus atos de caridade em sigilo. Ele ajudava a algumas pessoas mesmo sem elas saberem, como por exemplo quitar dividas de pessoas em sigilo. Era um homem admirado, e que por onde passava, deixava traços de sua bondade. Ainda em vida as pessoas o conheciam por dons que não era naturais, como levitação e o dom da cura.

Santuário Dedicado à Frei Galvão

Santuário Dedicado à Frei Galvão

No fim de sua vida, ele sentia dificuldades de caminhar do convento em que vivia, até ao recolhimento que havia fundado, onde ele ajudava as irmãs em seus afazeres religiosos. Veio a falecer no dia vinte e três de dezembro de mil oitocentos e vinte e dois, já possuindo a fama de santidade. O mosteiro que ele fundou foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

Canonização e Milagres

Ele se tornou o primeiro religioso que nasceu no Brasil a ser beatificado no dia vinte e cinco de outubro de mil novecentos e noventa e oito. Sua canonização ocorreu no dia onze de maio de dois mil e sete, sendo uma missa assistida por milhares de fiéis. 

Os milagres que levaram a sua beatificação e depois a sua canonização foram: primeiramente a cura de Sandra Grossi, que possuía uma má formação uterina que a impossibilitava de carregar um feto por muito além de quatro meses. Ela tomou as pílulas de Frei Galvão e conseguiu dar a luz ao seu primeiro filho. Daniella Cristina da Silva era uma criança de apenas quatro anos que sofria de hepatite, e já havia sido desacreditada pelos médicos. Seus pais deram a ela as pílulas de Frei Galvão e ela foi curada.

Pílulas de Frei Galvão

A origem das pílulas de Frei Galvão se deu durante a estadia de Frei Galvão a Guaratinguetá. Lá vieram alguns homens procurar por ele, para pedir ajuda a um amigo que sofria com pedra nos rins. Como Frei Galvão não podia ir até o local, ele escreveu em um papel: ““Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”. Dando então o papel aqueles homens e dizendo então que o amigo tomasse aquilo em preces.

Depois de um tempo um homem também o procurou por que sua esposa se encontrava em trabalho de parto, e estava correndo risco de morte. Ele fez a mesma coisa, sendo assim três pílulas, e mandando o homem dar a esposa. A mulher tomou tais pílulas e conseguiu dar a luz de maneira saudável. Após esses dois ocorridos o povo começou a procurar pela pílula. Assim as irmãs do Recolhimento começaram a reproduzi-las, e ele as abençoava a distribuía.

Desde então há inúmeros relatos de bençãos alcançadas graças as pílulas. Inclusive no site onde se distribui as pílulas é possível ler vários relatos de graças alcançadas. O site pode ser acessado aqui . As pílulas são gratuitas, e podem ser adquiridas pelo site, também no Museu Frei Galvão, e no Mosteiro da Luz.

Voluntárias Produzindo as Pílulas de Frei Galvão

Voluntárias Produzindo as Pílulas de Frei Galvão

Oração a Frei Galvão

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

“Deus, nosso Pai, que por Vosso amor imenso nos deste Frei Galvão e, por meio dele, realizastes obras admiráveis, nós Vos agradecemos por tão grande presente. Obrigado, Senhor, pela sua vida, pela sua obra grandiosa, por lembrar-se de nós por meio de Vosso servo e nosso irmão Frei Galvão. Que nossa vida seja palavra e sinal do Vosso Reino. Ajuda-nos a crescer em sabedoria, idade e graça, a crescer, cada vez mais, na vivência concreta e histórica do amor fraterno, partilhando o que somos e o que temos, de modo especial com os mais necessitados. Fazei-nos instrumentos de vosso amor: onde houver pobres, marginalizados e necessitados, que levemos, como Frei Galvão, o pão da presença amiga e solidária, que se traduz em gestos concretos de solidariedade e promoção à vida. Senhor, dai-nos acolher, com o coração alegre, todos os irmãos que passam pela nossa vida, buscando paz, alegria, palavra de conforto e presença amiga. Despertai-nos para o amor e para a devoção a Vossa Mãe Santíssima, ajudai-nos a venerá-la sempre como Imaculada a proclamá-la santa com nossa palavra, e principalmente com a nossa vida. Fazei que sejamos sempre seus filhos, e que a ela recorramos sempre, agora e na hora da nossa morte. Senhor, que derramastes Vosso Espírito Santo em Frei Galvão, e por meio dele operastes maravilhas, derramai sobre nós Vosso Espírito, reacendendo em nós o fogo do amor, do ardor missionário. Aumentai nossa fé! Fazei que nos coloquemos diante de Vós como Vossos fiéis servidores, obedientes à Vossa Palavra. Peço-Vos, por tudo que fez e sofreu o Vosso servo Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, que aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade, e Vos digneis conceder-me a graça que ardentemente almejo. Amém.”

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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